História de Portugal

No primeiro milênio aC, povos celtas viveram na região da atual Portugal. Mais tarde, os fenícios e cartagineses conquistaram o sul, enquanto, culturas da Idade do Ferro predominavam no norte. No século 2 aC, Portugal tornou-se parte do Império Romano.

Após o colapso do domínio romano, Portugal foi colonizado por tribos germânicas. Suevos, no norte, e visigodos, no sul. Depois o País foi conquistado pelos mouros do norte da África, antes de cair sob o controle dos reis espanhóis. Em 1067, o território de Portugal foi dado pelo Rei Fernando I de Leão e Castela ao seu filho D. Garcia.

No século 12, Portugal tornou-se um reino independente. Em 1139, Dom Afonso Henriques de Borgonha, então conde de Portucale, foi aclamado Rei de Portugal internamente. Em 5 de outubro de 1143, o Reino de Leão reconheceu Dom Afonso como Rei de Portugal, através do Tratado de Zamora.

No século 14, Portugal iniciou seu período das grande navegações, quando descobriu os Açores. Nessa época o nome Bracile aparece, em mapas, designando ilhas no Atlântico, que provavelmente eram os Açores.

Em agosto de 1415, os portugueses conquistaram Ceuta. Depois tomaram Alcácer Seguer (1458), Arzila e Tânger (1471), no Marrocos.

Em 1434, Gil Eanes contornou o Cabo Bojador. Em 1461, foi concluído o Castelo de Arguim, na atual Mauritânia.

Em 1488, o navegador português Bartolomeu Dias contornou o Cabo das Tormentas, demonstrando a possibilidade de se chegar as Índias, por mar.

Em abril de 1500 os portugueses descobriram o Brasil

No início do século 16, Portugal emergiu como o principal centro de exploração marítima na Europa. Tornou-se o primeiro império de abrangência planetária, dominando o comércio marítimo com seus territórios na África, Ásia e América.

Em 1510, Afonso de Albuquerque conquistou Goa, na Índia. Foi a primeira possessão territorial portuguesa na Ásia.

Em 1521, os portugueses estabeleceram-se em Barém e passaram a controlar o comércio no Golfo Pérsico, nas décadas seguintes.

Em 1543, os portugueses chegaram ao Japão. Foram os primeiros europeus naquelas ilhas.

Em 1580, Felipe II da Espanha reivindicou o trono de Portugal, resultando na União Ibérica

A união das coroas de Portugal e Espanha não foi benéfica para o Império Lusitano. No início do século 17, muito de seu poder e recursos foram reduzidos. A maior parte de suas colônias da Ásia foram perdidas. Portugal rompeu a União, em 1640, estabelecendo uma nova dinastia: a de Bragança.

Em 1647, foi criada a Aula de Fortificação e Arquitectura Militar, que formalizou o ensino e estabeleceu a profissão de engenheiro. Foi precedida pela Aula da Esfera, que funcionou no Colégio de Santo Antão da Companhia de Jesus, e passou a denominar-se Academia Militar da Corte (1675-1779).

Em 1666, Portugal perdeu o Porto Grande de Bengala (Bangladesh) para os mongóis.

Em 1755, um grande terremoto em Lisboa causou grandes estragos. Muitos prédios foram destruídos, junto com muitos documentos históricos.

1777 - Morreu Dom José I e subiu ao trono Dona Maria I. O Marquês de Pombal foi demitido.

Em 1779, foi fundada a Academia Real das Ciências, uma das mais antigas e tradicionais do mundo, e a Academia Real da Marinha.

No final de 1807, o exército de Napoleão invadiu Portugal. O Príncipe Regente Dom João preferiu aliar-se à Inglaterra a ter que entregar seu Reino a Napoleão. A Família Real foi, então, para o Brasil. Desembarcou em Salvador, em 23 de janeiro de 1808. Após 35 dias, seguiu para o Rio de Janeiro. Em 10 de junho, Dom João declarou guerra a França e os portugueses lutaram, com apoio da Inglaterra, para expulsar os franceses.

Em 1809, Dom João invadiu a Guiana Francesa, como represália. Em 1811, os franceses foram expulsos de Portugal. Em 1812, os russos imitaram os portugueses, com uma retirada estratégica de Moscou, para voltar a atacar e derrotar Napoleão.

Após a expulsão dos franceses, Portugal foi governado pelo general britânico William Carr Beresford, subordinado ao Príncipe Regente. Em 1820, Beresford viajou ao Brasil em busca de mais poderes.

Na ausência de Beresford, eclodiu a Revolução Liberal do Porto, resultando na Junta Provisional do Governo Supremo do Reino e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa. Ao tentar retornar, em outubro, Beresford não foi autorizado a desembarcar e foi demitido de suas funções.

Em janeiro de 1821, reuniram-se as Cortes Constituintes, que instalaram-se hierarquicamente acima do Rei. As Cortes convocaram o Rei Dom João VI a retornar a Portugal e a prestar juramento das bases da Constituição.

Em 23 de setembro de 1822, as Cortes Gerais decretaram a Constituição Política da Nação Portuguesa. Essa primeira constituição portuguesa vigorou por apenas dois breves períodos:

Primeiro período: de 23 de setembro de 1822 a 2 de junho de 1823, quando houve o golpe do infante Dom Miguel, filho de D. João VI.

Segundo período: de 10 de setembro de 1836, após uma revolução, até 4 de abril de 1838, quando uma nova constituição foi aprovada.

O Brasil continuou como um domínio ultramarino português, até 1822, e suas colônias africanas, até 1975.

Em 1910, uma revolução depôs a monarquia e a primeira república foi proclamada em 5 de outubro. Seguiu-se um período de grande instabilidade.

Em 1926, um golpe de estado instalou uma ditadura que governou Portugal durante quase cinco décadas. Os anos '60 foi uma época de custosas guerras coloniais na África, drenando os recursos portugueses e enfraquecendo a economia nacional.

Em abril de 1974, irrompeu a Revolução dos Cravos, resultando no restabelecimento da democracia. Em lugar de balas, cravos, da cor da bandeira portuguesa, tomaram as ruas e os canos das armas.

Em 1975, Portugal concedeu independência a todas as suas colônias africanas. Em 1976, uma nova constituição estabeleceu um governo democrático. O país aderiu à Comunidade Europeia em 1986, e em 1999 adotou o euro.

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Interior da Igreja de São Pedro de Rates, do século 12. A histórica Rates foi onde nasceram Thomé de Sousa, o primeiro governador do Brasil, e Garcia d'Ávila.

 

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Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido como Mosteiro da Batalha (direita). Construção iniciada em 1388 para comemorar a vitória de D. João I, de Portugal, na Batalha de Aljubarrota, realizada a cerca de 14km do mosteiro, em 1385. O Mosteiro, em estilo gótico, é um patrimônio da humanidade na lista da Unesco.

 

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Monumento dos Descobrimentos, em Belém.

 

 

 

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