Novelas

O formato de se contar histórias, em capítulos, remonta aos tempos antigos, quando se contavam, um a cada dia, geralmente para crianças.

Esse modelo foi consagrado, por exemplo, no clássico As Mil e Uma Noites, que, na verdade, eram antigos contos árabes, dentro de uma história em capítulos. Acredita-se que essas histórias tiveram origem no Egito, por volta do século 5 ou antes, depois versões espalharam-se pela Índia e Pérsia. Chegou na Europa, no século 18, com alterações.

Quando a impressão de jornais tornou-se popular, popularizou-se também a publicação de romances em longas prestações, como parte do jornal ou em folhetins. Nesse modelo, o romancista cearense José de Alencar estreou, em 1856, com Cinco Minutos, depois publicado em livro. Os romances de Alencar, assim publicados, eram grandes sucessos e tornaram-se clássicos.

Com a transmissão de rádio, a partir dos anos '20, as novelas passaram a ser lidas, em capítulos diários. Os atores eram escolhidos por seu talento vocal. Quando a novela fazia sucesso, às vezes o elenco era convidado ao teatro para ser visto lendo os capítulos, mas era sempre um desastre, principalmente quando a bela voz do galã vinha de um senhor careca, baixinho e barrigudo.

Nos anos 1950, surgiram as fotonovelas, publicadas em revistas dedicadas ao público feminino. Tinham o modelo de história em quadrinhos, mas com fotografias em lugar de desenhos. Atingiram grande popularidade nos anos 1970, depois decaíram.

As primeiras novelas televisivas no Brasil começaram na pioneira TV Tupi, fundada pelo magnata paraibano Assis Chateaubriand, em 1950. Na época, as novelas contavam com atores de imenso talento, vindos do teatro. Sérgio Cardoso, nascido em Belém do Pará, foi um dos principais atores desse tempo.

As novelas evoluíram imensamente. Hoje, são mais realistas e com muito do cotidiano. Tão realistas e com tanto do cotidiano que muita gente prefere assistir às cenas de seu próprio cotidiano, em 3D e interativas, às vezes mais surpreendentes e didáticas.

Por Jonildo Bacelar

 

 

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Gabriela

 

O pernambucano Aguinaldo Silva, um dos mais celebrados novelistas, autor de Roque Santeiro (1985), Pedra sobre Pedra (1992), Fina Estampa (2011) e muitos outros sucesso. Aguinaldo Silva nasceu em Carpina, Pernambuco, em 7 de junho de 1943. Começou a trabalhar como jornalista em Pernambuco, tornou-se escritor e editor de O Globo. Em 1978, passou a trabalhar como roteirista na Globo.

 

A paranaense Sônia Braga como Gabriela (1975), novela da Globo com base no Romance de Jorge Amado. Essa paranaense tornou-se celebridade após representar baianas de Jorge Amado, como Gabriela, Dona Flor e Tieta.

 

O Bem Amado (1973), novela da Globo, de autoria do baiano Dias Gomes. Atores talentosos e o inesquecível Odorico Paraguaçu, representado pelo carioca Paulo Gracindo. Em 2010, o Bem Amado foi lançado em filme, com o pernambucano Marco Nanini no papel de Odorico.

 

 

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O pernambucano Marco Nanini (esquerda) e o paraense Sérgio Cardoso (1925-1972) em cena da novela da Globo, O Primeiro Amor (1972).

 

A bela Scherazade contou histórias ao rei por mil e uma noites, buscando não ser assassinada após as núpcias (ilustração de G. Proietti e G. di Stefano, Martins Editora).

 

 

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