Mapas Históricos da Oceania

Até o início do século 16, acreditava-se que os oceanos Atlântico e Pacífico eram um só. O entendimento de que existia um novo mundo, separando os dois, ocorreu gradativamente no meio acadêmico. Veja, por exemplo, o Planisfério de Contarini (1506) e o Planisfério de Rosselli (c.1508). O Mapa-Múndi de Waldseemüller (1507) foi provavelmente o primeiro a representar claramente os dois oceanos. A representação dessa parte do mundo, entretanto, foi evitada em mapas-múndi de vários cartógrafos, até as primeiras décadas do século 16, caso de Jerônimo Marini (1511) e do Atlas Português de 1519.

Atribui-se ao explorador espanhol Vasco Núñez de Balboa a revelação do Oceano Pacífico para os europeus. Balboa avistou o Oceano, em setembro de 1513, a partir de um pico em Darién, no atual Panamá, e o batizou de Mar do Sul. Em 1519, a Espanha enviou a expedição, comandada pelo navegador português Fernão de Magalhães, para explorar aquelas águas. Magalhães chamou o Oceano de Mar Pacífico. Pelo Tratado de Saragoça (1529), o Oceano Pacífico era espanhol. Os portugueses ficaram com o Oceano Índico, até as Molucas. Esse acordo foi representado no mapa de Diogo Ribeiro. A partir de então, as ilhas da Oceania foram exploradas principalmente por espanhóis, holandeses, franceses e ingleses. Muitas foram por eles conquistadas. Os Estados Unidos e o Japão passaram a disputar algumas ilhas a partir do século 19.

A Austrália foi descoberta pelos europeus na primeira metade do século 16, possivelmente por portugueses, que teriam chegado lá nos anos 1520. Suas dimensões somente foram conhecidas na Europa, no início do século 17. Em 1642, os holandeses chegaram na Nova Zelândia.

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